S&P 500 atinge novo recorde histórico, impulsionando otimismo nos mercados

Dados animadores mostram desaceleração da inflação nos EUA, indicando alívio para o Fed

Os formuladores de política monetária do Federal Reserve receberam uma dose de otimismo nesta quarta-feira, com um relatório do governo indicando uma desaceleração na alta dos preços nos Estados Unidos. Esses dados animadores oferecem um alívio para o Fed, que espera ver um progresso renovado na inflação antes de considerar a redução dos juros.

O índice de preços ao consumidor nos EUA subiu 3,4% em relação ao ano anterior, com um aumento de 0,3% em comparação com março. Embora esses números ainda estejam acima da meta de inflação de 2% do Fed, representam uma desaceleração em relação aos meses anteriores, que haviam minado a confiança dos formuladores de política monetária.

O relatório foi particularmente animador devido ao abrandamento na inflação de moradia, algo que o Fed esperava há algum tempo. Os preços dos aluguéis aumentaram a um ritmo mais lento desde 2021, indicando uma estabilização nesse setor.

O núcleo do índice, que exclui os preços da energia e dos alimentos e é considerado um indicador mais confiável das pressões de preços, subiu 3,6%, o menor ritmo em três anos. Isso sugere que as pressões inflacionárias subjacentes estão se moderando.

Michael Feroli, economista-chefe do JP Morgan, estimou que o índice PCE, o indicador de inflação preferencial do Fed, aumentou 2,7% no último mês em relação ao ano anterior, abaixo dos 2,8% registrados em março. Ele destacou que, embora as leituras de inflação ainda estejam acima das metas do Fed, estão se movendo na direção certa novamente após o retrocesso observado nos meses anteriores.

Conclusão: Após os dados animadores, operadores ajustaram suas apostas nos cortes dos juros do Fed para o final do ano, indicando uma perspectiva mais otimista em relação à política monetária. Embora um início antecipado de reduções nos custos de empréstimos permaneça como uma hipótese remota, os mercados estão refletindo uma chance crescente de um corte nos juros até o final do ano.

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